Coca-Cola Vencida: Texto meu *U*

Ooi gente... Faz tempo que eu não posto, néh? Então... Putz, não sei como começar ¬ ¬.
Umas amigas minhas (oi Ellen, oi Mary, oi Juh) pediram para mim postar alguns textos meus. E sim, eu escrevo ou pelo menos tento escrever alguma coisa que preste. Quem me segue no tumblr (insaneimagination.tumblr.com) sabe q o texto q eu vou postar já foi postado lá. E eu escrevo porque eu gosto, mas seria realmente legal se quem lesse comentasse, mesmo que não tiver gostado...
Se vocês REALMENTE gostarem eu posto outro, ok?

"Era uma vez uma menina...

O farfalhar da caneta contra o papel a confortava até nas horas de tristeza mais profunda. Ela só escrevia, escrevia e escrevia, sonhava com outro mundo, sonhava com seu intercâmbio, com o livro que tanto queria escrever, sonhava com os olhos castanhos do menino que roubou seu coração com um sorriso. Sua imaginação era seu maior deus, o papel era seu santo e a caneta era o anjo da guarda que ela sabia que iria acolhe-lá na hora que mais necessitasse. Era uma vez uma menina que sonhava, ela sonhava com o mundo, com as pessoas, com a liberdade. O nome essa pequena sonhadora era Amid, tinha cabelos castanhos e olhos tão negros e profundo como a noite, estatura média e uma mente considerada estranha para algumas pessoas. Ela tentava consertar seu coração que fora quebrado pelo menino de olhos castanhos e mesmo despedaçada ela não conseguia odiá-lo. O menino de olhos castanhos nem sonhava que ela existia e ela sonhava com o momento em que ele simplesmente diria:

- Oi.

Mas momento nunca se realizou e parecia que nada fazia sentindo, nada era intenso como deveria e nada era como ela sonhava. Ela não podia se iludir e quando o menino finalmente falou com ela, tudo o que ela desejou é que não fosse uma casualidade, ela desejou que ele não agisse como se nada tivesse acontecido. Porque pra ele podia não significar nada, mas pra ela era tudo. Só lhe restava a esperança e até ela lhe fora roubada quando vira o menino de olhos tão castanhos abraçado com outra menina… A outra menina parecia um boneca de tão perfeita, com olhos negros e longos cabelos dourados. Ela sentia falta do olhar do menino. E sua esperança estava morrendo lentamente, mas sua imaginação ainda estava viva e isso era mais que suficiente. Era uma vez uma menina... Que sonhava em fugir da realidade hipócrita, em se perder no caleidoscópio de emoções e em se afundar naquele precipício de paradoxos que a sufocava. Enfim, ela sonhava em viver. E ela viveu intensamente. Ela riu com seus amigos, brigou com inimigos e estudou, estudou pra caramba. Ela aprendeu que não precisava ser dramática, era preciso viver um dia de cada vez. Ela falou palavrão, xingou, brincou, riu, chorou... Em soma, ela VIVEU como sonhou. Era uma vez uma menina... que esqueceu um menino."

- Gabi Regiolli